Na última quinta-feira, 15 de março, gráficos da Grande Florianópolis estiveram reunidos para iniciar as tratativas da negociação da Convenção Coletiva e analisar as reivindicações do Sindicato dos Trabalhadores e Reajuste Salarial. Para melhor andamento dos trabalhos, como de costume, foi eleita uma comissão que irá tomar a frente da negociação, seguindo as deliberações pontuadas na reunião.
Em seguida, o vice-presidente do SIGRAF Florianópolis, Fernando Rocha, apresentou um estudo produzido pela ABIGRAF Nacional com os números da Indústria Gráfica Brasileira, já com os dados atualizados do quarto trimestre de 2017.
Embora o país tenha apresentado um crescimento do PIB de 1% no ano passado, o setor gráfico fechou o ano com um PIB negativo de 5% em 2017, em decorrência de quedas expressivas nos dois primeiros trimestres.
Os números mostram, no entanto, que esse não é um acontecimento pontual consequente da crise econômica que o pais mergulhou nos últimos anos, pois vem acumulando uma sequência negativa desde 2012.
O estudo mostrou ainda a participação dos seguimentos na Indústria Gráfica, a abrangência do setor no país, além do perfil das gráficas, que é predominantemente formado por empresas de micro e pequeno porte, representando 97% do setor, ou seja, cerca de 18.611 gráficas.
Outro dado preocupante apresentado é a queda da confiança do empresário gráfico abaixo do índice geral brasileiro. Já a balança comercial do setor tem se mostrado mais equilibrada. Enquanto o emprego tem caído nos últimos anos no setor.
As informações chamaram a atenção dos presentes, ao mesmo tempo, que mostraram que o pior parece já ter passado. “Mais do que isso, é nítida a importância de ficarmos atentos ao administrar nossas empresas, aproveitando sempre as oportunidades de nos atualizarmos e investirmos em gestão e inovação”, destacou Rocha.
Após a reunião, os associados foram recepcionados para um jantar na churrascaria Riosulense.
