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No último dia 9 de novembro, cerca de 20 empresários gráficos e colaboradores participaram do Circuito de Palestras da Bremen Sistemas, na capital catarinense. O evento foi resultado da parceria entre a empresa, o SIGRAF Florianópolis e a Abigraf-SC.

Foram três apresentações que reuniram profissionais altamente especializados, que puderam passar muito conteúdo, em pouco tempo, abordando os temas: gestão, cor e processo e planejamento, a partir da conjuntura econômica atual.

Inicialmente, o consultor e Gerente Comercial da Bremen Sistemas, Daniel Hanun, falou da importância de montar o mapa de custos, sua elaboração (RKW); planejamento mensal e a elaboração correta de preço e venda, destacando questões cruciais como a necessidade de se calcular a depreciação da máquina e custos de mão-de-obra por equipamento. Hanun ainda orientou a realização do rateio das despesas dos setores não produtivos entre os produtivos, a fim de se estabelecer um valor de hora trabalhada mais fiel à realidade.

“Hoje em dia, com o mercado altamente competitivo, é muito melhor reduzir custos, diminuindo as despesas de produção, do que aumentando a margem de lucro”, afirmou o consultor, ressaltando o impacto super positivo da correta utilização dos sistemas de gestão no mercado gráfico. “Um sistema de gestão bem alimentado te dá condições para tomar decisões precisas, pois possibilita a análise integrada dos resultados de cada processo da empresa”, completou o gerente executivo da Rocha Soluções Gráficas, Rodrigo Rocha, presente no evento.

Na sequência, o tecnólogo gráfico Robson Xavier falou sobre cor e processo, mostrando as diferenças e mitos entre perfis de cores; as interferências por causa do ambiente; os limitadores de processo; os desafios impostos pela falta de conhecimento técnico de quem produz os arquivos para as gráficas imprimirem; gerenciamento de cores; sistemas de provas; referências e práticas modernas e normatização, com o objetivo de demonstrar onde estão os erros e quais as formas mais simples de solucioná-los.

“É muito importante perceber onde acontecem as perdas crônicas dentro do processo gráfico, pois elas costumam ser muito maiores do que as perdas esporádicas, difíceis de detectar e corroem o dinheiro de maneira silenciosa, elevando os custos e diminuindo as margens de lucro. A pré-impressão pode ser uma dessas fontes de perda, visto que cada vez mais pessoas leigas nos enviam arquivos com problemas, atrasando o processo e gerando mais despesas”, alertou o especialista que vê na utilização de softwares e equipamentos de alta performance uma saída para reduzir custos operacionais, automatizar processos, aumentar a produtividade, além de melhorar e estabilizar a qualidade de impressão gráfica.

Opinião totalmente compartilhada pelo gerente Rodrigo Rocha, que revelou ser uma estratégia de sua empresa o investimento cada vez maior em softwares de pré-impressão, a fim de automatizar, agilizar e garantir segurança, padronização e qualidade no processo, agregando ainda mais valor aos impressos produzidos pela gráfica.

Finalizando a programação, José Pires, da JP Consultoria, fez uma análise sobre a conjuntura econômica atual, os impactos da macroeconomia nos negócios e a retomada do crescimento no Brasil, além de enfatizar a importância do planejamento. “Quem não tem estratégia, é parte da estratégia de alguém”, afirmou citando o escritor norte-americano Alvin Toffler. “Não seja usado pelo cliente”, concluiu.

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